quinta-feira, 4 de novembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Vitamina B6 melhora resposta pró-inflamatória em pacientes com artrite reumatoide
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Leite fermentado enriquecido com lactoferrina promove a melhora clínica da acne
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Chimarrão, café ou chocolate quente?
Lilo Barros, especial para a Gazeta
segunda-feira, 12 de julho de 2010
ALIMENTOS FUNCIONAIS E NUTRACÊUTICOS: DEFINIÇÕES,
domingo, 20 de junho de 2010
ENVELHECIMENTO x ALIMENTO
terça-feira, 1 de junho de 2010
FELIZ NA CONTEMPORANEIDADE: saúde e estética no discurso de VEJA

Mellyssa da Costa Mol
Jornalista e Licenciada em Educação Física/UFSC
Giovani De Lorenzi Pires
Doutor em Educação Física/UNICAMP
Prof. do DEF/UFSC e do PPGEF/UFSC
RESUMO
A valorização da saúde e estética assumiu grande proporção na contemporaneidade.
Possibilidades de intervenção no corpo aumentaram, prometendo manter aparência
saudável e bela ; a mídia é aliada deste projeto, divulgando estratégias miraculosas,
ginásticas, dietas, tratamentos, etc. O objetivo do estudo foi compreender estratégias do
discurso midiático de Veja acerca da temática. É uma investigação exploratória,
qualitativa, para análise de conteúdo de um produto midiático. Foram selecionados 32
exemplares e uma edição especial da revista. Observou-se que o eixo norteador das
narrativas supõe o corpo belo como sinônimo de saúde, relacionando-o à atividade física, nutrição e intervenções tecnológicas sobre o corpo.
Palavras-chave: saúde, estética, mídia, educação física
Texto completo em: http://www.cbce.org.br/cd/resumos/044.pdf
domingo, 9 de maio de 2010
Criado índice para nível inflamatório da dieta

Data: 06/05/2010
Autor(a): Iara Waitzberg Lewinski
Fotógrafo: Camila G. Marques
Pesquisadores norte-americanos desenvolveram estudo para definir e validar um índice inflamatório que avaliasse o potencial inflamatório da dieta. A análise de diferentes constituintes alimentares sugere que a dieta pode influenciar positiva ou negativamente a produção de fatores inflamatórios no organismo humano.
"O propósito da criação de um índice inflamatório é prover uma ferramenta que possa categorizar a dieta de uma pessoa como antiinflamatória ou pró-inflamatória", explicam os autores. Dessa maneira, uma dieta já conhecida como sendo antiinflamatória pode proteger contra uma resposta inflamatória exacerbada e ser protetora indireta do desenvolvimento de algumas doenças, como câncer, doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas relacionadas com inflamação.
Este potencial inflamatório foi analisado por meio da proteína C-reativa (PCR), que é um conhecido marcador inflamatório. Esta proteína é produzida em resposta a estimulação de interleucinas (IL), que são produzidas por células hematopoiéticas (que formam o sangue). Portanto, a partir de revisão de estudos científicos originais a dieta foi avaliada sobre os seis principais marcadores inflamatórios: IL-1beta, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-alfa e PCR.
Foi criada uma pontuação para diversos compostos alimentares e alguns alimentos, dependendo de seu potencial inflamatório. A pontuação de -1 foi dada aqueles alimentos ou nutrientes com efeitos pró-inflamatórios (ou seja, que aumentaram significativamente a IL-1beta, IL-6, TNF-alfa e PCR, ou diminuíram a IL-4 ou IL-10); +1 para os alimentos cujos efeitos foram antiinflamatórios (quando diminuíram significativamente a IL-1beta, IL-6, TNF-alfa e PCR, ou aumentaram IL-4 ou IL-10); e 0 para as variáveis dietéticas que não produziram mudanças nos marcadores inflamatórios", explicam os autores.
Segundo o índice inflamatório, os compostos alimentares com características pró-inflamatórias (ou seja, aqueles que adquiriram pontuação mais próxima de -1) foram, em ordem decrescente: carboidratos (-0,346); lipídios (-0,323); gordura saturada (-0,25); colesterol (-0,21); vitamina B12 (-0,09); ácidos graxos monoinsaturados (-0,05) e ácidos graxos ômega-6 (-0,016).
Já os compostos alimentares antiinflamatórios (com pontuação mais próxima de +1) foram, em ordem decrescente: magnésio (0,905); açafrão-da-índia (0,774); beta-caroteno (0,725); genisteína (uma isoflavona, 0,68); vitamina A (0,58); chás (0,552); fibras alimentares (0,52); vinhos (0,48); quercetina (tipo de flavonóide, 0,49); luteolina (tipo de flavonóide, 0,43); vitamina E (0,401); ácidos graxos ômega-3 (0,384); vitamina C (0,367); vitamina D (0,342); zinco (0,316), vitamina B6 (0,286); alho (0,27); niacina (0,26); ácido fólico (0,214); cerveja (0,2); gengibre (0,18); daidzeína (uma isoflavona, 0,17); cianidina (pigmentos vermelhos de vegetais, 0,13); epicatequina (0,12); cafeína (0,035); riboflavina (0,16); bebidas alcoólicas (0,1); proteínas e tiamina (0,05); ferro (0,029) e selênio (0,021).
A análise dos estudos científicos comprovou que há uma associação inversa entre o índice inflamatório e a PCR, onde o aumento da pontuação sugere diminuição de fatores inflamatórios. "Estes resultados indicam que uma dieta antiinflamatória pode proteger contra uma resposta inflamatória exacerbada, caracterizada por níveis elevados de PCR e, deste modo, proteger indiretamente contra o desenvolvimento de câncer, doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas relacionadas com inflamação", relatam os autores.
A amostra total foi de 494 homens e mulheres, com idade média de 48 anos. Os homens apresentaram consumo alimentar maior (e consequente maior ingestão energética) em comparação com as mulheres para a maioria dos nutrientes, o que também foi indicado como um fator pró-inflamatório. Não houve diferença entre os gêneros quanto à utilização de suplementos fitoterápicos e poucos indivíduos consumiam suplementos de óleo de peixe (1,1% dos homens e 0,4% das mulheres).
A idade e o índice de massa corporal foram positivamente associados com os níveis de PCR. Os indivíduos sobrepeso e obesos apresentavam níveis de PCR significativamente maiores, em comparação com os eutróficos. Níveis de HDL (lipoproteína de alta densidade) foram inversamente associados com a PCR.
Segundo os autores, este estudo possui algumas limitações, pois "embora o índice inflamatório tenha o objetivo de avaliar a dieta como um todo, ele foi criado a partir de artigos que examinaram os efeitos de alguns nutrientes em particular. Este foi um dos motivos pelo quais tivemos dados sobre o potencial inflamatório da gordura trans. Outra limitação foi de que 90% da amostra total era composta de indivíduos brancos, e é comprovado na literatura científica que indivíduos de raças diferentes apresentam níveis diferentes de PCR", concluem.
Cavicchia PP, Steck SE, Hurley TG, Hussey JR, Ma Y, Ockene IS, et al. A new dietary inflammatory index predicts interval chances in serum high-sensitivity c-reative protein. J Nutr. 2009;139:2365-72.
sábado, 8 de maio de 2010
ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL EM NUTRIÇÃO ESTÉTICA

Saúde, bem-estar e estética formam um mercado em expansão e a consistente demanda por profissionais especializados para atuar neste cenário também é crescente. Atraídos pelo ideal de beleza, pessoas procuram diferentes métodos para alcançar suas metas, por meio de dietas, exercícios físicos, plásticas, cirurgias, entre outros. (EDMONDS, 2002)
A relação Nutrição e estética é uma excelente oportunidade de mercado. O controle de peso e a exigência da sociedade para formas corporais mais exuberantes envolvem atividade física e nutrição planejada individualmente.
O nutricionista estética é o profissional que aplica a ciência da nutrição com o objetivo de prevenir as imperfeições estéticas tais como o envelhecimento cutâneo, acne, celulite, flacidez, através de uma alimentação adequada.